No encontro do MidCid, o pesquisador Cláudio Novaes Coelho trabalhou o tema cidades a partir da perspectiva de A Sociedade do Espetáculo
Coelho recordou a atuação da Internacional Situacionista, inclusive na participação de maio de 1968 |
O Grupo de Pesquisa Mídia, Cidade e Práticas Socioculturais (MidCid) recebeu o professor doutor Cláudio Novaes Pinto Coelho, na última segunda-feira (18), para abordar a cidade a partir de um diálogo com a Sociedade do Espetáculo, obra de 1967 do francês Guy Debord.
Coelho, que é docente na faculdade Cásper Líbero e coordenador do Grupo de Pesquisa Comunicação e Sociedade do Espetáculo, lembrou a atuação de Debord, principalmente no movimento da Internacional Situacionista (I.S.), que existiu entre os anos 1957 e 1972. Nos âmbitos político, econômico e cultural, a I.S. foi marcada pela trajetória em unir a reflexão e ação, tendo como foco o espaço urbano. "O grupo fazia intervenções para estimular o maior número de pessoas para ação de transformação", enfatiza Coelho.
Coelho, que é docente na faculdade Cásper Líbero e coordenador do Grupo de Pesquisa Comunicação e Sociedade do Espetáculo, lembrou a atuação de Debord, principalmente no movimento da Internacional Situacionista (I.S.), que existiu entre os anos 1957 e 1972. Nos âmbitos político, econômico e cultural, a I.S. foi marcada pela trajetória em unir a reflexão e ação, tendo como foco o espaço urbano. "O grupo fazia intervenções para estimular o maior número de pessoas para ação de transformação", enfatiza Coelho.
Segundo o pesquisador, os situacionistas lutavam para transformar a sociedade capitalista |
O pesquisador afirma que o grupo defendia a prática da deriva, ou seja, questionava como nos relacionamos com as cidades. Eles criavam situações a fim de romper a passividade e permitir a ampliação de novas vivências e experiências. "A Internacional Situacionista colocava como objetivo a necessidade de uma mudança na vida cotidiana; era muito mais do que mudar as relações econômicas. Propunham a auto-organização da sociedade. Mudar o mundo é criar novas situações e realidades", complementa.
A prática situacionista tinha como alvo a questão urbana; a ação era simultaneamente política e cultural |
Coelho também comentou sobre a atualização das ideias de Debord na obra de 1988, Comentários sobre a Sociedade do Espetáculo. Aproveitou para falar sobre a contemporaneidade, quando o capitalismo se globalizou, dando origem as 'cidades globais', interessadas na circulação de turistas e mercadorias, por exemplo.
Essa reunião encerrou as atividades do grupo do primeiro semestre de 2018. Os encontros retornam em 20 de agosto. Ao longo do ano, a proposta do MidCid é discutir “A Cidade depois do Fim do Mundo”.
Essa reunião encerrou as atividades do grupo do primeiro semestre de 2018. Os encontros retornam em 20 de agosto. Ao longo do ano, a proposta do MidCid é discutir “A Cidade depois do Fim do Mundo”.
Texto: Jennifer Lucchesi
Revisado por: Mara Rovida
Fotos: Felipe Parra
Revisado por: Mara Rovida
Fotos: Felipe Parra
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